sábado, 21 de maio de 2022

NEUROARQUITETURA EM LOJA COMERCIAL

PROJETO DE UM ESPAÇO COMERCIAL UTILIZANDO A NEUROARQUITETURA

Com a Neuroarquitetura procuramos entender os espaços, trabalhar nesta interferência, e como o espaço físico pode influenciar e intervir na saúde mental das pessoas.

Um espaço comercial, design retail, receberá muitas pessoas, um dos primeiros passos seria definir a persona, o perfil do publico que utilizará o espaço. Entender o que esse publico deseja, quais sensações ele gostaria de perceber e sentir neste espaço. Além de ser convidativo a personas que não representem também este perfil, um cliente ocasional.

A partir da elaboração deste projeto, importante perceber quais informações sensoriais este espaço está transmitindo a seus usuários. Como este espaço físico pode influenciar e interferir na saúde mental das pessoas, entender essas informações sensoriais é primordial.

Quando definimos o layout após o Briefing realizado e pesquisas, sempre perguntamos o que o espaço está transmitindo, está seguindo seu propósito?

Quais as sensações serão transmitidas neste espaço.

Painel Conceitual: Arq Marcilene Iervolino

PROJETO ELABORADO: SABOARIA PRODUTOS NATURAIS - DESIGN RETAIL

ESTUDO DE CASO DO NOSSO ESCRITORIO: ARQUITETA MARCI

A loja comercializará produtos no varejo: SABONETES E COSMÉTICOS ARTESANAIS, PRODUTOS DE SPA E SKIN CARE. Como ARQUÉTIPO DO PÚBLICO ALVO: SABIO

Definindo o publico alvo com o proprietário estipulamos a persona, onde é essencial para o projeto. PERSONA: JOVENS 20/ 25 ANOS, MULHERES/ HOMENS, ADEPTOS DO CONSUMO CONSCIENTE E PREOCUPADOS COM QUESTÕES AMBIENTAIS. CLASSE MEDIA/ MÉDIA ALTA.

                            Painel Conceitual: Arq Marcilene Iervolino

No desenvolvimento do LAY OUT da loja definimos como destaque no conceito proporcionar ao publico  EXPERIÊNCIAS SENSORIAIS; além da temática que evoca a rusticidade, elementos naturais como a textura da madeira, da palha, plantas e juta.

O LAY OUT SINUOSO E FRAGMENTO DESENVOLVE-SE SEGUINDO ESTE ROTEIRO:

NA ENTRADA DA LOJA: O CONVITE PARA DEGUSTAÇÃO DE CHÁS E SUCOS NATURAIS, provocando o sentido do paladar convidando o cliente a entrar na loja, além de proporcionar também A AROMATIZAÇÃO dos chás servidos.

Os AROMAS suaves também são percebidos POR TODA A LOJA, vindo DOS SABONETES E COSMETICOS NATURAIS, aguçando sensações e memórias afetivas.

Quando falamos de TATO E VISUAL: serão estimulados ao cliente poder TOCAR OS SABONETES (EM DIVERSOS FORMATOS E CORES) e SENTIR AS FOLHAS DOS CHÁS E ESSENCIAS. Também para o TATO: provocamos TEXTURAS DOS EXPOSITORES EM MADEIRA DEMOLIÇÃO; além das TEXTURA DAS EMBALAGENS EM FIBRA NATURAL (JUTA).

No MINI SPA (SKIN CARE) EXPERIMENTAR/ SENTIR AS ARGILAS NA FACE E NAS MÃOS provocando sensações de conforto, cuidado e agradável limpeza frescor.  

Aplicando o conceito da BIOFILIA foi colocado um JARDIM VERTICAL na PAREDE DE FUNDO DO CAIXA. E Durante a estadia na loja, SONS DA NATUREZA serão emitidos no espaço, provocando uma sensação agradável de estar em meio a natureza.

Concept board com Roteiro loja: Arq Marcilene Iervolino

A materialidade segue o conceito da rusticidade e biofilia, paredes prateleiras e mobílias em madeira demolição, piso também segue a mesma tematica com tonalidades em pátina. Show case também em madeiras em diversas alturas e disposição dando sinuosidade e movimento.

Após estas fases de estudos e concept board para inspirações, seguimento a temática do projeto, damos continuidade no desenvolvimento do projeto arquitetônico e executivo.


Aplicação da Neuroarquitetura no desenvolvimento de projetos, os quais conseguimos nos aproximar mais dos clientes, e obtermos melhores resultados com esses projetos. Marcilene Iervolino Arquiteta e Urbanista, MBA em Neuroarquitetura. Especialista em Design de Interiores.



quinta-feira, 19 de maio de 2022

APROXIMAÇÃO DA ARQUITETURA COM A PSICOLOGIA

A SENSIBILIDADE EM ENTENDER A IMPORTANCIA DO "LUGAR" AO SER HUMANO.

Inicialmente na década de 70, era chamada de Psicologia Arquitetural e atualmente passou a ser chamada de Psicologia Ambiental, área que estuda a relação do sujeito e o ambiente em que vive, entendendo que o foco não é na edificação, mas a relação que o sujeito estabelece com este espaço com este lugar de convívio. 

Em tempos de pandemia devido ao confinamento estabelecido agora em 2020 e 21, os locais de moradia, a habitação de cada um, passou a ser muito mais percebida e vivenciada devido ao confinamento imposto, principalmente ás pessoas que não poderiam sair ou ficaram trabalhando em sistema “home-office”, com a sensibilidade aflorada, cada um percebeu seu ambiente, seu lugar  com olhos diferentes, revendo o que mais lhe atraia e o que mais lhe era necessário em seu lugar de convívio. 

A pandemia trouxe a sensibilidade em entender a importância do “lugar” ao ser humano de pertencer a um espaço. A relação que o sujeito estabelece com o espaço, como o sujeito imprime no ambiente traços da personalidade dele, a importância de projetar um “Lugar” é muito mais do que apenas criar uma edificação,  é a camada de significação dada e cultivada por cada pessoa, através de um habito, um local ao qual pertencer.

IMPORTANCIA DE SE COMPREENDER OS CONCEITOS:

PROXEMICA, APROPRIAÇÃO, DOCILIDADE AMBIENTAL E TOPOFOLIA, COMO APLICAMOS NA PRATICA DA ARQUITETURA E DESIGN DE INTERIORES.

Estes conceitos são extremamente importantes quando os utilizamos em projetos de arquitetura e interiores, pois objetiva o ser humano a se identificar com o ambiente, promove bem estar e principalmente a ter a sensação de pertencimento a este lugar. O objetivando sempre transformar o espaço em “lugar”. 

A Apropriação, por exemplo, o sujeito transforma o espaço com objetos, coisas, moveis, elementos os quais ele consegue se identificar, coloca a sua personalidade impressa nesse lugar, se reconhece e consegue interagir. 

Com a Topofilia , possibilitamos sentimentos de bem-estar, aplicar corretamente o uso de materiais e texturas que os remetam às suas origens, ás suas historias, trazendo essa sensação agradável do espaço.

 Com a Proxemica entendemos como será o arranjo dos moveis, como os espaços serão distribuídos, pois envolve a cultura, o histórico do sujeito que ali morará, esse arranjo espacial tão importante para o sujeito se sentir confortável no seu espaço.

Docilidade Ambiental deve ser sempre aplicada ás mais diversas arquiteturas de interiores e exteriores, entendendo as limitações dos usuários, sejam estes crianças, idosos, ou pessoas com deficiência,   utilizar a docilidade ambiental é criar espaços favoráveis, ambientes que propiciem essa docilidade, no sentido de poder fazer uso dele sem barreiras, o ir e vir, caminhar, descansar, brincar tranquilamente sem nada nada atrapalhar.

PROJETO DE INTERIORES: ESPAÇO DE SOZINHEZ

ESTUDO DE CASO DO NOSSO ESCRITORIO: ARQUITETA MARCI

A Cliente MCS procurou nosso escritório para que elaborássemos um projeto de interiores para criar um  Espaço de Sozinhez, para seus momentos de relaxamento, sem preocupações com trabalho, finanças ou outra problemática, um lugar para escutar músicas, ver internet sem preocupações, um lugar que ficasse em outro ambiente diferente de seu home office onde o tempo todo visualiza apenas o trabalho. 

Foi escolhido então um espaço existente na casa em que há uma varanda  na casa, que atualmente possui algumas coisas entulhadas e que serão doadas, e será transformado em seu espaço de sozinhez.

PAINEL CONCEITUAL: Arq Marcilene Iervolino

ESPAÇO DE SOZINHEZ


DESCRIÇÃO:

CONCEITO APLICANDO: Inspiração da região de Provence, França, com toques de rusticidade e suavidade.

PALETA DE CORES: Sugerimos cores suaves, lembrando os tons de lavanda da região Provence, e madeira demolição também reforçando o toque de rusticidade, decoração com leve toque provençal  e rustico, nas paredes tijolinhos brancos e as outras tons lavanda. Fotos em preto e branco de cidades dão o destaque.

MOBÍLIA: sofá de jardim em rattan sintético, onde o estofamento pode ter um tom em estampa clara, mesinha e cadeira tipo bistrô: criando um cantinho para café bem em frente a janela.

Entender, respeitar a cliente fez que ela ampliasse as possibilidades de seu projeto, a tornando coautora também de um ambiente que ela pudesse chamar de “meu lugar”.


PAINEL CONCEITUAL:Arq Marcilene Iervolino


Aplicação da Neuroarquitetura no desenvolvimento de projetos, os quais conseguimos nos aproximar mais dos clientes, e obtermos melhores resultados com esses projetos. 
Marcilene Iervolino Arquiteta e Urbanista, MBA em Neuroarquitetura. Especialista em Design de Interiores.


terça-feira, 23 de março de 2021

 ETAPAS INICIAIS DE UM PROJETO ARQUITETÔNICO




  • PARTIDO
  • PROGRAMA DE NECESSIDADES
  • CONCEITO
  • DIMENSIONAMENTO DE AMBIENTES 
LEVANTAMENTO DE DADOS

  • Super importante e essencial, precisaremos de informações sobre o que  e onde vamos construir,  saber sobre o terreno e todo seu entorno.
  • Referências de projeto ou estudo de caso (Ex.: para um projeto de residência, estudamos projetos similares. Para um comércio, pesquisamos dados sobre comércios, para uma clinica precisaremos pesquisar sobre clinicas, e etc.
  • Pesquisando sempre técnicas, tipos de materiais usados.
  • Visita ao terreno: neste momento, faremos anotações fundamentais como tráfego, entorno, vegetação, clima, orientação; 
  • Elaboração do mapa de potencialidades: aqui, criamos um mapa relacionado a tudo o que anotamos na visita


IMPORTANTE DEMARCAR:
tráfego / entorno / vegetação / clima / Orientação  solar / Através do mapa Localizar o NM (norte magnético)

OBJETIVOS E PROGRAMA DE NECESSIDADES (depois farei uma publicação só com exemplos de programas)

  • BRIEFING, onde junto com o cliente definiremos as necessidades que ele tem em relação ao projeto, como ambientes, setores e seus objetivos. A partir desse momento, nosso projeto terá sua base;
  • O QUE? PARA QUEM? E POR QUE?



PROGRAMA DE NECESSIDADES
  •  Esse programa consiste basicamente em desenvolver o espaço pensando na comodidade que será trazida pelo local, tanto na distribuição dos ambientes quanto nos móveis.
  •  Ele será necessário desde o início até o fim do projeto, principalmente no desenvolvimento também do projeto de interiores.
  • O primeiro passo é determinar o PERFIL DO CLIENTE. Importante entender o dia a dia dessa família, caso seja uma residência. 
  • Elaboramos um bom programa de necessidade a aprtir de um excelente BRIEFING (breve farei uma publicação especial só sobre briefing)
  • Algumas perguntas que costumamos fazer como:
  • Recebe muita gente em casa? Possuem animais de estimação? 
  • Gosta de cozinhar? 
  • Quantas pessoas constituem essa família
  •  Rotinas, costumes, habitos em geral
  •  Tem criança pequena?
  •  Recebem , fazem festas?
  • Jantares? Churrascos?
  • O programa fará a divisão dos ambientes também. 
  • Assim o proximo passo será a SETORIZAÇÃO
 CONCEITO

È a base de todo projeto, é a ideia propulsora do projeto, o nascimento dele. O conceito conduz toda a criação do projeto

DIMENSIONAMENTO DE AMBIENTES

  • Depois de analisar as necessidades do espaço, os ambientes devem ser definidos
  • importante realizar um:
  • PRÉ-dimensionamento com os valores mínimos a serem adotados para a área e para o espaçamento.
  • Além apenas da área dos ambientes, deve-se levar em conta também a comodidade e a maneira como será feita a organização interna. (SETORIZAÇÃO, CIRCULAÇÃO, FLUXOGRAMA)
  • Por exemplo, uma sala de jantar que seja integrada a sala de estar. É um local onde passará pessoas de dois ambientes distintos e haverá também móveis para os dois, e essa movimentação de um não deve atrapalhar a do outro, ou seja, eles devem ter uma distância mínima para que pelo menos uma pessoa passe sem qualquer problema e sem que haja a necessidade de mover cadeiras ou poltronas para que alguém passe, ou que tenha que sair do caminho para abrir a porta de um armário ou aparador.
  • IMPORTANTE a elaboração dos layouts com as mobílias.
  • As dimensões mínimas dos ambientes devem seguir uma normativa, que está explicada no Codigo Sanitário do Estado São Paulo (há um outro post aqui no blog falando disso)


PARTIDO

  • partido é um estudo muito detalhado de vários fatores antes mesmo de o projeto começar a ser pensado, afinal, um projeto de construção não é tão simples e também deve levar em consideração vários fatores vindos do dono do empreendimento.
  •  Para que o partido seja constituído, há 10 parâmetros a serem seguidos, que podem/precisam ou não ser considerados com disciplina. A verdade é que quando mais deles estiverem completos, melhor atenderá e satisfará o cliente.
OS 10 PARTIDOS SÃO

  • Terreno  – Deve ser feito um estudo topográfico do terreno para determinar a área de construção, o acesso a ela, os cuidados com o entorno, etc;
  • – Finalidade  – Qual o objetivo do projeto? Residencial? Comercial? O acesso é público? Isso deve ser levado em conta;
  • – Implantação – A implantação depende diretamente do estudo do terreno, e precisa levar em conta a iluminação natural, prevalência de recursos ambientais, etc;
  • – Programa – Leva em conta a finalidade, para determinar o número de cômodos, espaço entre eles, distribuição dos ambientes, acomodação desses, entre outros;
  • – Conceitos – Determinação da linha de construção que será seguida, seja essa clássica, moderna ou contemporânea;
  • – Legislação – Deverá levar em conta os códigos e leis ambientais descritos pelos órgãos responsáveis por aquela área, e eles terão, inclusive, que aceitar ou não o projeto antes de iniciar a construção, por isso deve ser bem analisado antes de fazer para que não haja problemas; É fundamental estudar a legislação para um projeto ideal, como o PDU (Plano Diretor Urbano) da cidade, NBR 9050 (Acessibilidade), NBR 9077 (Saídas de Emergência), NBR 15220 (Conforto térmico), NBR 15575 (Desempenho das Edificações), entre outras.
  • – Elementos Construtivos – Este depende muito do Programa e do Conceito, e determinarão os materiais utilizados na estruturação do projeto;
  • – Forma e Volume – Também depende do Programa e dos Conceitos, determinando que ambiente dará vista para outro, a ocupação do espaço, etc;
  • – Flexibilidade – Ele deve ser pensado para que mudanças possam ser feitas a qualquer momento, mesmo que precise de pequenas adaptações; 
  • – Viabilidade – Levando em consideração o custo total do empreendimento, as condições de construção de acordo com clima e a disponibilidades de equipamentos e técnicas construtivas apropriadas para isso.

a escolha do conceito e partido, fazem parte das etapas do projeto arquitetônico


Essas são as etapas iniciais para uma boa elaboração de um projeto arquitetônico, entender  esse espaço, o lote e principalmente suas condicionantes ambientais, para que possamos utiliza-las a favor da arquitetura. Além de trabalhar seguindo minuciosamente o  Briefing a ser desenvolvido com cliente, farão um projeto  de sucesso, digno de ser executado.



sexta-feira, 6 de abril de 2018

ROTEIRO PROJETO ARQUITETONICO

E  TRECHO  DA MINHA APOSTILA: 
 Projeto
Arquitetônico 
 
(Prof. Arq. Marcilene R. S. Iervolino) 
A palavra PROJETO, que significa genericamente intento, desígnio, empreendimento, etc., configura em sua amplitude técnica um conjunto de ações pré‐estabelecidas, definidas e quantificadas em suas metas. Embora este sentido se aplique a diversos campos de atividade, em cada um deles o Projeto se materializa de forma específica para atender às suas finalidades.
A finalidades principal do PROJETO ARQUITETÔNICO é a execução‐ construção de obra idealizada pelo Arquiteto e ou Projetista. Essa obra deverá atender às solicitações do meio em que o Arquiteto ou tecnico atua e responder às necessidades do SOLICITANTE do Projeto.
As necessidades do solicitante se exprimem através do PROGRAMA, o qual dentro de objetivos, prazos e recursos, define metodicamente o objeto do Projeto Arquitetônico quanto a sua função, atividades que deverá envolver, dimensionamento e padrões de qualidade. Esse Programa deve preceder o início do Projeto, podendo entretanto ser complementado durante o desenvolvimento do mesmo.
Projeto Arquitetônico compreende as fases de

ESTUDO PRELIMINAR
ANTEPROJETO e
PROJETO DE EXECUÇÃO,

as quais se caracterizam como blocos sucessivos e crescentes de informações, permitindo, na conclusão de cada um deles:
 ‐ avaliar sua compatibilidade com o Programa;
‐ estimar o custo da construção a ser realizada, confrontando‐o com as previsões de investimento;
‐ providenciar, em tempo hábil, as reformulações necessárias à manutenção dos objetivos visados, evitando posteriores modificações que venham onerar o Projeto e/ou a construção;
 ‐ constituir o conjunto de Dados/Informações necessários ao subsequente desenvolvimento do trabalho.
‐ Ainda, para os casos em que a complexidade ou proporção do Projeto o identifique, inclui‐se, previamente, às fases acima mencionadas, o ESTUDO DE UTILIZAÇÃO DO TERRENO, que visa proporcionar uma verificação inicial, em nível físico‐funcional e econômico‐financeiro, da viabilidade do Programa face às possibilidades do terreno.
Na conclusão de cada fase, o Responsável técnico apresenta ao Solicitante relatórios, desenhos, etc.,
 ‐ básicos, aqueles indispensáveis à definição das proposições feitas;
 ‐ opcionais, aqueles que as completam e elucidam. Cada uma dessas fases implica na elaboração das correspondentes fases dos Estudos/Projetos Complementares.

 Concluindo o Projeto de Execução, o trabalho do Responsável técnico poderá estender‐se a outras atividades entre as quais se destacam:
 ‐ ASSISTÊNCIA À EXECUÇÃO DA OBRA, para análise e aprovação de desenhos e especificações de fabricantes, esclarecimentos relativos a eventuais dúvidas quanto à interpretação do Projeto Arquitetônico e para a complementação eventualmente necessária;
‐ FISCALIZAÇÃO, que consiste na inspeção detalhada da construção, visando rigoroso controle de qualidade e processos de construção, em fiel observância aos Projetos Arquitetônicos e Complementares;
‐ DIREÇÃO GERAL DA EXECUÇÃO DA OBRA, correspondendo o respectivo planejamento, coordenação, supervisão, controle e gestão financeira; esta atividade engloba o preparo das concorrências, para compras e contratações e controle de qualidade, quantidade e custos de materiais e serviços.


O presente trabalho, visando a elaboração fluente e coordenada do Projeto Arquitetônico, tem por objetivo: ‐ discriminar e definir as suas diversas fases;
‐ relacionar os Dados/Informações básicas necessários à elaboração de cada fase;
‐ discriminar e descrever os Elementos Básicos, Opcionais e Complementares
‐ fornecidos ao término de cada fase (os Elementos Complementares aqui relacionados não pretendem abranger a totalidade do escopo de cada especialidade; apenas constituem, em cada fase, o conjunto mínimo dos dados necessários a sua avaliação e ao subsequente desenvolvimento do trabalho). Não estão incluídas neste documento as atividades subsequentes ao Projeto de Execução. Atividades dessa ordem implicam em procedimentos específicos, diversos daqueles do Projeto, e são sujeitas a extensas variações de conteúdo e responsabilidade. Por essa razão, não são aqui detalhadas.


ROTEIRO MINUCIOSO
 1. Estudo de Utilização Estudo de Utilização constitui a investigação inicial das potencialidades do terreno, com vistas ao atendimento do Programa. De existência eventual, é necessário quando se pretende determinar, previamente ao Estudo Preliminar,
 ‐ a implantação no terreno dos principais componentes do Programa,
‐ a ordem de grandeza do custo da construção,
‐ sua possível execução por etapas, facultando a verificação da viabilidade econômico‐ financeira do empreendimento.
1.1 Dados/Informações. 
1.1.1 Programa. 
A. Objetivos, prazos e recursos. 
B. Definição e descrição das áreas de atividade.
C. Superfície e pessoal por área de atividade. 
D. Fluxo e escala de proximidade. 
E. Conceituação preliminar de padrões de construção, acabamentos, instalações e equipamentos. O programa deve ser realizado de acordo com as informações passadas pelo Solicitante do Projeto. Os quais normalmente sao famílias, comercio, construtoras, empresas, e diversos setores.
1.1.2 Terreno. 
A. Levantamento topográfico/cadastral. 
Com indicação dos principais acidentes ‐ rochas, cursos d’água, etc., 
‐ e locação, especificação de árvores e massas arbustivas. 
B. Mecânica de solo. Informações gerais sobre suas características, para efeito de fundações e drenagem. 
C. Fotos. 
1.1.3 Meio ambiente (informações gerais).
A. Temperatura e umidade relativa. 
B. Precipitação. 
C. Insolação. 
D. Regime de ventos. 
E. Regime de marés (para terrenos a beira‐mar). 
F. Poluição e ruídos.
1.1.4 Urbanística local/ Zoneamento
A. Informações gerais sobre a área urbana, quanto a: 
‐ usos,
‐ ocupação,
‐ infra‐estrutura,
‐ tendências de desenvolvimento (espontâneo e planejado).
B. Condições de tráfego: ‐ vias públicas (existentes e planejadas ‐ capacidade) fluxos e tendências de modificação;
‐ estacionamentos. 
C. Legislação pertinente: ‐ restrições de usos no local;
‐ taxas de ocupação e coeficientes de utilização;
‐ gabaritos;
‐ alinhamentos, recuos e afastamentos;
‐ exigências relativas aos tipos específicos da edificação. 
1.2 Elementos básicos.
1.2.1 Relatório. Descreve e avalia a proposição apresentada, relacionando com os Dados/Informações. 
1.2.2 Planta de situação. Indica o terreno, seus principais acessos e orientação, e a implantação dos principais blocos e demais elementos construtivos. 
1.2.3 Plantas e/ou cortes esquemáticos. Necessários conforme o caso, localizam e inter‐relacionam as principais áreas de atividade.
 1.3 Elementos opcionais.
1.3.1 Perspectivas.
1.3.2 Maquete de massas. 
1.4 Estudos complementares.
1.4.1 Relatórios de sistemas estruturais/de instalações. Analisam a solução proposta, com relação aos Dados/Informações, visando a determinação das diretrizes para desenvolvimento das fases subsequentes de trabalho.
 1.4.2 Estimativa de custos. Em geral, calculada com base nos custos correntes do metro quadrado de construção, observando os padrões de acabamento e instalações da construção proposta.
 1.4.3 Estudo de viabilidade econômico‐financeira.
1. Estudo Preliminar. Estudo Preliminar constitui a configuração inicial da construção proposta, atendendo as principais exigências exigidas e contidas no Programa. O Estudo Preliminar deve ser apresentado em nível suficiente de informação para permitir a aprovação pelo solicitante da solução proposta.
 2.1 Dados/Informações. Compreendem os mesmos elementos relacionados no item 1.1 do Estudo de Utilização do Terreno. Quando este preceder o Estudo Preliminar, acrescenta‐se aos elementos acima referidos o Estudo de Utilização aprovado pelo Solicitante.
2.2 Elementos básicos. 
2.2.1 Relatório (desnecessário, quando esta etapa é precedida pelo Estudo de Utilização do Terreno). Descreve e avalia a proposição apresentada, relacionando com os Dados/Informações. 
2.2.2 Planta de situação. Indica o terreno, seus principais acessos e orientação, e a implantação dos principais blocos e demais elementos construtivos. Refere a área de ocupação de cada bloco e suas áreas por pavimento e totais.
 2.2.3 Plantas e cortes gerais. Localizam e inter‐relacionam as principais áreas de atividade. 
2.2.4 Fachadas. Com indicação de seus principais elementos.
2.3 Elementos opcionais. 
2.3.1 Memorial descritivo. 
2.3.2 Relação dos principais acabamentos. 
2.3.3 Perspectivas. 
2.3.4 Maquetes de massa.
2.4 Estudos complementares. 
2.4.1 Estrutura. Relatório da proposição do sistema (inclusive das fundações).
 2.4.2 Instalações em geral. Relatório de proposição dos diversos sistemas.
 2.4.3 Paisagismo. Relatório de diretrizes.
 2.4.4 Estimativa de custos. Em geral, calculada com base nos custos correntes do metro quadrado de construção, observando os padrões de acabamento e instalações da construção proposta. 
2.4.5 Estudo de viabilidade econômico‐financeira (quando esta etapa é precedida pelo Estudo de Utilização do Terreno, o Estudo de Viabilidade feito anteriormente deve ser revisado).
3. Anteprojeto. Anteprojeto constitui a configuração definitiva da construção proposta, atendendo todas as exigências contidas no Programa e incorporando todos os Elementos Básicos e Complementares do Estudo Preliminar aprovado pelo Solicitante. O Anteprojeto deve ser apresentado em nível suficiente de informação para permitir a aprovação final do Solicitante, antes da elaboração do Projeto de Execução. 
3.1 Dados/Informações. Compreendem os mesmos elementos relacionados no item 1.1 do Estudo de Utilização do Terreno. Quando este preceder o Estudo Preliminar, acrescenta‐se aos elementos acima referidos o Estudo de Utilização aprovado pelo Solicitante.
3.2 Elementos Básicos.
 3.2.1 Planta de situação. Indica o terreno, seus principais acessos e orientação, e a implantação dos principais blocos e demais elementos construtivos. Refere a área de ocupação de cada bloco e suas áreas por pavimento e totais.
3.2.1 Planta de locação. Posiciona no terreno, com referência a um sistema de coordenadas, os blocos e demais elementos construtivos, definindo os respectivos níveis de assentamento. 
3.2.3 Plantas e cortes gerais. Representam todos os pavimentos, inclusive coberturas, e todos os compartimentos. Indicam a estrutura, alvenarias e tetos rebaixados, revestimentos de pisos, paredes, tetos e coberturas, esquadrias (com sistema de abertura), conjuntos sanitários e equipamentos que influam na essência do projeto. Referem as cotas, níveis e áreas gerais de todos os pavimentos e compartimentos, indicando as respectivas designações. Conforme a necessidade, são complementados por plantas de tetos, mostrando a relação entre os pontos de iluminação, ar condicionado, sistema de proteção contra incêndios, etc.
 3.2.4 Fachadas. Com indicação de esquadrias (com sistema de abertura) e dos principais materiais de acabamento. 
3.2.5 Quadro geral de acabamentos. Relaciona os materiais de acabamento de pisos, paredes, tetos de todos os compartimentos e demais elementos construtivos. 
3.3 Elementos opcionais. 
3.3.1 Memorial descritivo. 
3.3.2 Perspectivas. 
3.3.3 Maquete.
3.4 Anteprojetos complementares. 
3.4.1 Estrutura. 
A. Memorial. Descreve o sistema adotado (inclusive para fundações) e indica as sobrecargas previstas. 
B. Plantas e cortes diagramétricos. Indicam, por pavimento, a locação e predimensionamento de vigas e pilares. 
C. Estimativas de quantidades de concreto e armação. 
3.4.2 Instalações hidráulicas e de esgoto.
Memorial
Descreve os diversos sistemas, indicando os seguintes elementos básicos: ‐ cálculo de consumo e armazenamento;
 ‐ tipos e capacidades de bombas; 
‐ sistema de controle e aquecimento de água; 
‐ lista dos principais equipamentos. 
B. Fluxogramas das redes. 
C. Poços, passagens e locais técnicos
 ‐ posição e dimensionamento. 
3.4.3 Instalações elétricas e telefônicas. 
A. Memorial. 
Descreve os diversos sistemas, indicando os seguintes elementos básicos: 
‐ voltagem de abastecimento pela concessionária;
 ‐ voltagem e ciclagem de distribuição;
 ‐ carga total estimada; 
‐ taxas de consumo e fatores de demanda estimados.
 ‐ lista dos principais equipamentos. 
B. Diagrama unifilares das redes. 
C. Diagramas gerais de distribuição e comando de iluminamento. Com indicação dos níveis de iluminamento. 
D. Poços, passagens e locais técnicos ‐ posição e dimensionamento. 
3.4.4 Ar condicionado, ventilação e exaustão. 
A. Memorial. 
Descreve os diversos sistemas e indica os seguintes elementos básicos: 
‐ temperatura e grau de umidade previstos;
 ‐ calculo de cargas; ‐ renovação de ar prevista;
 ‐ sistemas de controle; 
‐ lista dos principais equipamentos. 
B. Diagramas das redes, com predimensionamento dos dutos, tubulações, pontos de difusão e retorno. 
C. Poços, passagens e locais técnicos
 ‐ posição e dimensionamento. 
3.4.5 Elevadores e escadas rolantes.
 A. Memorial. 
Descreve os diversos sistemas e indica os seguintes elementos básicos:
 ‐ cálculo de tráfego; 
‐ especificação das dimensões e velocidades dos equipamentos.
 B. Poços e casa de máquinas ‐ dimensionamento. 
3.4.6 Instalações especiais. 
Abrangem, entre outros, 
‐ segurança,
 ‐ proteção contra incêndios, 
‐ acústica, 
‐ sonorização,
 ‐ comunicação, 
‐ luminotécnica, 
‐ lixo (armazenagem/tratamento), etc.
 Os elementos a serem fornecidos dependem de cada caso específico; entretanto, deve sempre compreender os itens mínimos abaixo.
 A. Memorial. 
Descreve os diversos sistemas, indicando parâmetros, cálculos utilizados e especificações dos equipamentos a serem instalados. 
B. Diagramas e/ou fluxogramas das redes, quando houver. 
C. Poços, passagens e locais técnicos ‐ posição e dimensionamento. 
3.4.7. Paisagismo. 
A. Memorial. 
Sintetiza os objetivos do trabalho apresentando, indicando os seguintes elementos básicos:
 ‐ tratamento do solo; 
‐ espécies vegetais (a serem plantadas) e/ou preservação;
 ‐ acabamentos de muros, arrimos e pavimentações;
 ‐ equipamentos exteriores (piscina, quadras de esporte, espelhos d’água, bancos, etc.);
 ‐ sistemas de irrigação, 
drenagem e iluminação; 
‐ recomendações gerais. 
B. Plantas gerais (e cortes, quando necessário). Indicam a topografia final, muros e arrimos, áreas pavimentadas e de vegetação, e equipamentos exteriores. 
3.4.8 Arquitetura interior. 
A. Memorial. Sintetiza o trabalho apresentado.
 B. Plantas dos pisos e tetos (e elevações, quando necessário). Indicam a localização do equipamento fixo e móvel, e dos pontos de instalações hidráulica, elétrica e telefônica, de ar condicionado e especiais, especificando os materiais de acabamento de pisos, paredes e tetos. 
C. Perspectivas dos principais ambientes. 
D. Esquemas de cores, catálagos das principais linhas de equipamento fixo/móvel, amostras dos principais materiais de acabamento. 
3.4.9 Orçamento. Estima o custo de realização das obras projetadas, indicando as quantidades, custos unitários e custos totais de cada serviço.
4. Projeto de Execução.
 Projeto de Execução consiste no desenvolvimento e detalhamento do Anteprojeto aprovado pelo Solicitante, de modo a fornecer todas as informações arquitetônicas necessárias à construção.
 4.1 Dados/Informações.
Compreendem os mesmos elementos relacionados no item 1.1 do Estudo de Utilização do Terreno. Quando este preceder o Estudo Preliminar, acrescenta‐se aos elementos acima referidos o Estudo de Utilização aprovado pelo Solicitante. 
4.2 Elementos básicos. 
4.2.1 Planta de situação. Indica o terreno, seus principais acessos e orientação, e a implantação dos principais blocos e demais elementos construtivos. Refere a área de ocupação de cada bloco e suas áreas por pavimento e totais. 
4.2.2 Planta de locação. Posiciona no terreno, com referência a um sistema de coordenadas, os blocos e demais elementos construtivos, definindo os respectivos níveis de assentamento.
4.2.3 Plantas e cortes gerais. Representam todos os pavimentos, inclusive coberturas, e todos os compartimentos. Indicam a estrutura, alvenarias e tetos rebaixados, revestimentos de pisos, paredes, tetos e coberturas, esquadrias (com sistema de abertura), conjuntos sanitários e outros equipamentos, referindo‐se aos demais desenhos e informações pertinentes. Referem as cotas, níveis e áreas gerais de todos os pavimentos e compartimentos, indicando as respectivas designações. Conforme a necessidade, são complementados por: ‐ plantas de tetos, mostrando a relação entre os pontos de iluminação, ar condicionado, sistema de proteção contra incêndios, etc. ‐ Plantas, cortes e elevações internas dos compartimentos ou conjuntos destes, que exijam ampliações e detalhamento. 
4.2.4 Fachadas. Com indicação de esquadrias (com sistema de abertura) e dos principais materiais de acabamento. 
4.2.5 Detalhes. Desenvolvem as informações contidas nos elementos acima relacionados, de 4.2.1 a 4.2.4, complementando as informações arquitetônicas necessárias à construção. Representam e dimensionam em plantas, cortes e elevações os aspectos de funcionamento, materiais e acabamentos dos itens detalhados. Compreendem, de modo geral: ‐ escadas e rampas; ‐ esquadrias metálicas e conjuntos de vidro ou cristal temperado, normalmente representadas em esquema (os detalhes de execução são elaborados pelos fabricantes e aprovados pelo Arquiteto); ‐ portas e esquadrias de madeira, e ‐ outros detalhes (cozinhas, sanitários, lavanderias, revestimentos, impermeabilizações e pavimentações, muros, vedações, gradis, etc.).


4.2.6 Quadro geral de acabamentos. Relaciona os materiais de acabamento de pisos, paredes e tetos de todos os compartimentos e demais elementos construtivos.
 4.3 Elementos opcionais. Memorial descritivo.
4.4 Projetos complementares. 
4.4.1 Estrutura.
A. Memorial de cálculo.
B. Plantas de forma e detalhes.
C. Detalhes de armação. 
4.4.2 Instalações hidráulicas e de esgoto.
A. Memorial e especificações.
B. Fluxogramas de distribuição e coleta.
C. Plantas das redes, com localização e dimensionamento de tubulações, registros, válvulas e equipamentos.
D. Detalhes gerais.
E. Plantas e detalhes de locais técnicos. 
4.4.3 Instalações elétricas, telefônica/lógica.
A. Memorial e especificações.
B. Diagramas unifilares das redes.
C. Plantas das redes de alimentação, distribuição primária e secundária, localizando e dimensionando cabos, quadros e equipamentos.
D. Detalhes gerais.
E. Plantas e detalhes de locais técnicos. 
4.4.4 Ar condicionado, ventilação e exaustão.
Memorial e especificações
B. Fluxograma e diagramas unifilares das redes de distribuição e alimentação.
C. Plantas das redes, com localização e dimensionamento de todos os elementos componentes.
D. Detalhes gerais. 
E. Plantas e detalhes de locais técnicos. Os projetos de ar condicionado, ventilação e exaustão devem ser complementados pelos projetos hidráulicos e elétricos pertinentes. 
4.4.5 Instalações especiais. Os elementos a serem fornecidos dependem de cada caso específico, entretanto, devem compreender os itens mínimos abaixo. 
A. Memorial e especificações. 
B. Diagramas e/ou fluxogramas das redes, quando houver.
C. Plantas das redes, com localização e dimensionamento de todos os elementos componentes. 
D. Detalhes gerais. 
E. Plantas e detalhes de locais técnicos.
 4.4.6 Paisagismo.
 A. Memorial e especificações. 
B. Plantas e cortes gerais. Indicam a topografia final, muros e arrimos, áreas pavimentadas e de vegetação, e equipamentos exteriores. Referem as cotas e níveis gerais e parciais de todos os elementos indicados, com a respectiva designação. Conforme o caso, são complementados pelas plantas e cortes parciais, elevações e detalhes necessários à execução do projeto. 
C. Plantas de espécies vegetais (com localização e especificação). 
D. Projetos de irrigação, drenagem e iluminação. Obedecem os critérios estabelecidos para os projetos de Instalações Especiais (v. item 4.4.6 acima). 
4.4.7 Arquitetura interior. 
A. Memorial e especificações. 
B. Plantas de pisos e tetos, cortes gerais e elevações. Indicam para cada compartimento, os revestimentos de pisos, paredes, tetos e divisórias, localizando todos os equipamentos fixos e os pontos de instalações hidráulicas, elétricas e telefônicas, de ar condicionado e especiais (esta localização será feita de forma integrada com os projetos específicos). Referem as cotas e níveis gerais e parciais de todos os compartimentos. 
C. Detalhes. Desenvolvem as informações contidas nos elementos acima relacionados, complementando as informações necessárias à execução do projeto. Representam e dimensionam em plantas, cortes e elevações os aspectos de funcionamento, materiais e acabamentos dos itens detalhados. 
4.4.8 Especificações.
Compreendem a especificação de todos os materiais de construção, acabamentos e instalações, e as normas para execução de todos os serviços envolvidos na construção. 
4.4.10. Orçamento.
 Discriminação orçamentária e composições analíticas de unitários, de acordo com as normas vigentes. 
DENOMINAÇÕES TÉCNICAS:
Planta Baixa: desenho onde são indicadas as dimensões horizontais. Este desenho é o resultado da interseção de um plano horizontal com o volume arquitetônico. Consideramos para efeito de desenho, que este plano encontra‐se entre 1,20 a 1,50m de altura do piso do pavimento que está sendo desenhado, e o sentido de observação é sempre em direção ao piso (de cima para baixo). Então, tudo que é cortado por este plano deve ser desenhado com linhas fortes (grossas e escuras) e o que está abaixo deve ser desenhado em vista, com linhas médias (finas e escuras). Sempre considerando a diferença de níveis existentes, o que provoca uma diferenciação entre as linhas médias que representam os desníveis. 
Cortes: são os desenhos em que são indicadas as dimensões verticais. Neles encontramos o resultado da interseção do plano vertical com o volume. A posição do plano de corte depende do interesse de visualização. Recomenda‐se sempre passá‐lo pelas áreas molhadas (banheiro e cozinha), pelas escadas e poço dos elevadores. Podem sofrer desvios, sempre dentro do mesmo compartimento, para possibilitar a apresentação de informações mais pertinentes. Podem ser transversais (plano de corte na menor dimensão da edificação) ou longitudinais (na maior dimensão). O sentido de observação depende do interesse de visualização. Os cortes devem sempre estar indicados nas plantas para possibilitar sua visualização e interpretação. 

Elevações ou Fachadas: são desenhos das projeções verticais e horizontais das arestas visíveis do volume projetado, sobre um plano vertical, localizado fora do elemento arquitetônico. Nelas aparecem os vãos de janelas, portas, elementos de fachada, telhados assim como todos os outros visíveis de fora da edificação.
Planta de Cobertura: representação gráfica da vista ortográfica principal superior de uma edificação, ou vista aérea de seu telhado, acrescida de informações do sistema de escoamento pluvial. 

Planta de Localização: representação da vista ortográfica superior esquemática, abrangendo o terreno e o seu interior, com a finalidade de identificar o formato, as dimensões e a localização da construção dentro do terreno para o qual está projetada. 
Planta de Situação: vista ortográfica superior esquemática com abrangência de toda a zona que envolve o terreno onde será edificada a construção projetada, com a finalidade de identificar o formato, as dimensões do lote e a amarração deste no quarteirão em que se localiza. 
Outros: as perspectivas e as maquetes são também de extrema importância para a visualização e compreensão de um projeto arquitetônico. Nelas temos a visualização da terceira dimensão, o que não ocorre nas plantas, cortes e fachadas já que são desenhos em 2D. 

NEUROARQUITETURA EM LOJA COMERCIAL

PROJETO DE UM ESPAÇO COMERCIAL UTILIZANDO A NEUROARQUITETURA Com a Neuroarquitetura procuramos entender os espaços, trabalhar nesta interfer...